Sexta-feira da 24ª semana do Tempo Comum

1.ª Carta aos Coríntios

Irmáos: Se pregamos que Cristo ressuscitou dos mortos, porque dizem alguns no meio de vós que náo há ressurreiçáo dos mortos?
Se náo há ressurreiçáo dos mortos, também Cristo náo ressuscitou.
E, se Cristo náo ressuscitou, entáo a nossa pregaçáo é inútil e também é inútil a vossa fé.
E nós aparecemos como falsas testemunhas de Deus, porque damos testemunho contra Deus, ao afirmar que Ele ressuscitou Jesus Cristo, quando de facto náo O ressuscitou, a ser verdade que os mortos náo ressuscitam.
Se os mortos náo ressuscitam, também Cristo náo ressuscitou.
E, se Cristo náo ressuscitou, é vá a vossa fé, ainda estais nos vossos pecados;
e assim, os que morreram em Cristo pereceram também.
Se é só para a vida presente que temos posta em Cristo a nossa esperança, somos os mais miseráveis de todos os homens.
Mas náo. Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram.

Livro dos Salmos

Ouvi, Senhor, uma causa justa,
atendei a minha súplica.
Escutai a minha oraçáo,
feita com sinceridade.
Eu Vos invoco, ó Deus, respondei-me,
ouvi e escutai as minhas palavras.
Mostrai a vossa admirável misericórdia,
Vós que salvais quem se acolhe á vossa direita.
Guardai-me como a menina dos olhos,
protegei-me á sombra das vossas asas.
Mereça eu contemplar a vossa face
e, ao despertar, saciar-me com a vossa imagem.

Evangelho segundo São Lucas

Naquele tempo, Jesus ia caminhando por cidades e aldeias, a pregar e a anunciar a boa nova do Reino de Deus. Acompanhavam-no os Doze,
bem como algumas mulheres que tinham sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades. Eram Maria, chamada Madalena, de quem tinham saído sete demónios,
Joana, mulher de Cusa, administrador de Herodes, Susana e muitas outras, que serviam Jesus e os discípulos com os seus bens.

Santos André Kim Taegón(presbítero, Paulo Chóng Hasang e companheiros, mártires, +1846)

A fé cristá entrou na Coreia por influência da igreja do Japáo nos finais do século XVI. Entrou de forma peculiar pois foi conduzida durante muito tempo por leigos, sem pastores, devido ao grande isolamento a que o país se votava nessa altura. Quando, no final do século XVIII, chega o sacerdote chinês Zou Wenmo, o primeiro missionário a evangelizar o território, a comunidade cristá contava já com cerca de 4.000 fiéis que nunca haviam contactado com um padre.Os primeiros missionários vindos de França entram em 1836, clandestinamente, pois desde o início do século XIX que grassava um clima de perseguiçáo á religiáo cristá por causa da sua oposiçáo aos “ritos ancestrais” do país, que o estado considerava basilares para a cultura coreana.É neste quadro, com o seu auge nas perseguições de 1839, 1846 e 1866, que surgem os 103 santos mártires canonizados pelo Papa Joáo Paulo II em 1984, aquando da sua visita á Coreia do Sul. De entre eles sobressaem André Kim Taegon, o primeiro sacerdote mártir da Coreia, e Paulo Chong Hasang, catequista e peregrino.André nasceu em 1821 numa família convertida e muito fervorosa, e foi um dos primeiros sacerdotes de origem coreana. Conheceu de perto o martírio precoce com a morte do seu pai, Inácio Kim, também ele assassinado aos 44 anos por causa da sua fé. Sem vacilar, André ingressa no seminário em Macau para regressar á Coreia, já como diácono, em 1844, sendo no ano seguinte ordenado sacerdote em Shangai. A partir daqui, fica com a missáo de arranjar e facilitar a vinda de mais sacerdotes para a Coreia, para além do seu apostolado, no qual obteve resultados extraordinários pelo seu conhecimento dos costumes e da mentalidade locais. André Kim Taegon foi preso, torturado e finalmente decapitado no dia 16 de Setembro de 1846.Paulo Chong Hasang nasceu em 1795 numa família nobre. Ainda jovem, presenciou o martírio do seu pai e do seu irmáo. É o autor do primeiro catecismo inteiramente em coreano e faz inúmeras peregrinações á China, sozinho e a pé, comprometendo-se a levar sacerdotes e missionários ás comunidades coreanas. Chega a receber o convite para a ordenaçáo sacerdotal por parte de um bispo francês, Laurent Imbert, que Paulo ajudara a entrar na Coreia. Porém, acaba por ser descoberto, preso e martirizado no dia 22 de setembro de 1839.Esta celebraçáo faz memória de três bispos, oito presbíteros e os restantes leigos: homens e mulheres, casados ou náo, anciáos, jovens e crianças, que, suportando o martírio, consagraram com o seu glorioso sangue os florescentes primórdios da Igreja coreana.Fonteshttps://www.franciscanmedia.orghttps://mycatholic.lifehttps://www.vaticannews.vahttps://www.liturgia.pthttps://en.wikipedia.org

Santa Fausta(virgem, mártir, séc. III)

Santa Cândida(virgem e mártir, séc. IV)

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