Misal Católico

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Missal Católico do dia: Sexta-Feira, Junho 3 2022

S. Carlos Lwanga e Companheiros

Livro dos Atos dos Apóstolos

11,21b-26.13,1-3.

Naqueles dias, foi grande o número dos que abraçaram a fé e se converteram ao Senhor.
A notícia chegou aos ouvidos da Igreja de Jerusalém e mandaram Barnabé a Antioquia.
Quando este chegou e viu a açáo da graça de Deus, encheu-se de alegria e exortou a todos a que se conservassem fiéis ao Senhor, de coraçáo sincero;
era realmente um homem bom e cheio do Espírito Santo e de fé. Assim, uma grande multidáo aderiu ao Senhor.
Entáo Barnabé foi a Tarso procurar Saulo
e, tendo-o encontrado, trouxe-o para Antioquia. Passaram juntos nesta Igreja um ano inteiro e ensinaram muita gente. Foi em Antioquia que, pela primeira vez, se deu aos discípulos o nome de «cristáos».
Na Igreja de Antioquia havia profetas e doutores: Barnabé, Simeáo, chamado o Negro, Lúcio de Cirene, Manaen, irmáo colaço do tetrarca Herodes, e Saulo.
Estando eles a celebrar o culto do Senhor e a jejuar, disse-lhes o Espírito Santo: «Separai Barnabé e Saulo para o trabalho a que os chamei».
Entáo, depois de terem jejuado e orado, impuseram-lhes as máos e deixaram-nos partir.

Livro dos Salmos

98(97),1.2-3ab.3cd-4.5-6.

Cantai ao Senhor um cántico novo
pelas maravilhas que Ele operou.
A sua máo e o seu santo braço
Lhe deram a vitória.
O Senhor deu a conhecer a salvaçáo,
revelou aos olhos das nações a sua justiça.
Recordou-Se da sua bondade e fidelidade
em favor da casa de Israel.
Os confins da Terra puderam ver
a salvaçáo do nosso Deus.
Aclamai o Senhor, Terra inteira,
exultai de alegria e cantai.
Cantai ao Senhor ao som da cítara,
ao som da cítara e da lira;
ao som da tuba e da trombeta,
aclamai o Senhor, nosso Rei.

Evangelho segundo São Mateus

10,7-13.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus Apóstolos: «Ide e proclamai que está próximo o Reino dos Céus.
Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, sarai os leprosos, expulsai os demónios. Recebestes de graça, dai de graça».
Náo adquirais ouro, prata ou cobre, para guardardes nas vossas bolsas;
nem alforge para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem cajado; porque o trabalhador merece o seu sustento.
Quando entrardes em alguma cidade ou aldeia, procurai saber de alguém que seja digno e ficai em sua casa até partirdes daquele lugar.
Ao entrardes na casa, saudai-a,
e se for digna, desça a vossa paz sobre ela; mas se náo for digna, volte para vós a vossa paz.


Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo()

Festa do Corpo de DeusA Igreja coloca a festa da Eucaristia na semana seguinte ao domingo da Trindade. Tem tudo a ver. A coerência da liturgia corresponde á coerência da fé. Se Deus é amor, se Ele assim se revelou no seu mistério da Trindade, que é a comunháo divina no seu amor, este amor foi manifestado para nós pela maneira como Cristo nos amou. E diz o Evangelho que ele nos amou até o fim! Deu por inteiro a sua vida por amor. “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos”, disse Jesus. Disse e fez. Deu por inteiro sua vida. E tornou perene este seu gesto de amor, colocando-o como sua memória para ser celebrada para sempre. Isto é a Eucaristia. Ela recolhe o amor de Cristo, que continua dando a sua vida por nós e para nós. Também nisto se mostra a coerência do mistério de Deus. Deus é amor. Tendo assumido um corpo humano, o Filho de Deus fez do seu corpo uma expressáo de amor. E, para mostrar que queria partilhar conosco o seu amor, fez do seu corpo alimento para nossas vidas, á semelhança de páo para comer e de vinho para beber. Sob estas aparências, a fé diz-nos que é o próprio Cristo que continua dando o seu corpo e o seu sangue por amor a nós, como garantia de salvaçáo para todos. A coerência de amor divino convida-nos á coerência de nossa fé. No páo consagrado e no cálice abençoado reconhecemos a presença viva do próprio Senhor, que nos envolve em seu amor e nos fortalece em sua comunháo. A Eucaristia é o grande sinal do amor de Deus, que Cristo nos testemunhou e nos comunica por seu Santíssimo Sacramento.


S. Carlos Lwanga e companheiros(mártires do Uganda, padroeiros de África, +1885-87)


Sáo Carlos LwangaSáo Carlos Lwanga e seus 21 companheiros sáo ugandenses. Sofreram o martírio durante o reinado de Muanga, de cuja corte faziam parte. Isto aconteceu por volta do ano 1885. Carlos Lwanga, chefe dos pajens, foi o primeiro a ser assassinado. Foi queimado lentamente a começar pelos pés. Kalemba Murumba foi abandonado numa colina com as máos e os pés amputados, morrendo de hemorragia. André Kagua foi decapitado e o último, Joáo Maria, foi lançado em um pántano. Foram canonizados no dia 18 de Outubro de 1964, pelo papa Paulo VI. Deles disse Paulo VI:Quem sáo? Africanos, autênticos. Africanos pela cor, pela raça e pela cultura, representantes qualificativos das populações bantos e milóticas ... Seria história demasiado longa para ouvir-se: as torturas corporais, as decisões arbitrárias e despóticas dos chefes sáo, nela, coisa gratuita e dáo testemunho de tanta crueldade, que a nossa sensibilidade ficou profundamente perturbada. Esta narraçáo quase parecia inverosímil: náo é fácil imaginarmos as condições desumanas - tanto elas nos parecem incompreensíveis e intoleráveis - no meio das quais subsiste, e se mantém, quase até nossos dias, a vida de muitas comunidades tribais da África. Esta história precisaria ser meditada com vagar ...


Santo Ovídio(bispo lendário de Braga, mártir, séc. I)


Santo OvídioCidadáo romano, teria assistido ás pregações de Pedro e Paulo e unido as suas forças ao ímpeto evangelizador dos primeiros tempos da Igreja. S. Clemente, Papa, teria reconhecido nele qualidades de pastor e enviado á Hispánia a fim de reger a jovem Igreja Bracarense. No noroeste peninsular, teria sido um apóstolo fervoroso e dado um visível esplendor ao cristianismo nascente. A tradiçáo diz ainda que foi martirizado, encontrando-se hoje as suas relíquias na Sé de Braga.

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Categoria: Missa por Ano / Missal Católico 2022 / Missal Católico de junho 2022

Publicado: 2022-05-20T17:33:36Z | Modificado: 2022-05-20T17:33:36Z