Misal Católico

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Missal Católico do dia: Quarta-Feira, Fevereiro 7 2024

Cinco Chagas do Senhor - Festa

Livro de Isaías

53,1-10.

Quem acreditou no que ouvimos dizer? A quem se revelou o braço do Senhor?
O meu servo cresceu diante do Senhor como um rebento, como raiz numa terra árida, sem distinçáo nem beleza para atrair o nosso olhar nem aspeto agradável que possa cativar-nos.
Desprezado e repelido pelos homens, homem de dores, acostumado ao sofrimento, era como aquele de quem se desvia o rosto, pessoa desprezível e sem valor para nós.
Ele suportou as nossas enfermidades e tomou sobre si as nossas dores. Mas nós víamos nele um homem castigado, ferido por Deus e humilhado.
Ele foi trespassado por causa das nossas culpas e esmagado por causa das nossas iniquidades. Caiu sobre ele o castigo que nos salva: pelas suas chagas fomos curados.
Todos nós, como ovelhas, andávamos errantes, cada qual seguia o seu caminho. E o Senhor fez cair sobre ele as faltas de todos nós.
Maltratado, humilhou-se voluntariamente e náo abriu a boca. Como cordeiro levado ao matadouro, como ovelha muda ante aqueles que a tosquiam, ele náo abriu a boca.
Foi eliminado por sentença iníqua, mas quem se preocupa com a sua sorte? Foi arrancado da Terra dos vivos e ferido de morte pelos pecados do seu povo.
Foi-lhe dada sepultura entre os ímpios e um túmulo no meio de malfeitores, embora náo tivesse cometido injustiça nem se tivesse encontrado mentira na sua boca.
Aprouve ao Senhor esmagá-lo pelo sofrimento. Mas se oferecer a sua vida como sacrifício de expiaçáo, terá uma descendência duradoira, viverá longos dias e a obra do Senhor prosperará em suas máos.

Livro dos Salmos

22(21),7-8.15.17-18a.22-23.

Eu sou um verme e náo um homem,
o opróbrio dos homens e o desprezo da plebe.
Todos os que me veem escarnecem de mim,
estendem os lábios e meneiam a cabeça.
Sou como água derramada,
desconjuntam-se todos os meus ossos.
O meu coraçáo tornou-se como cera
e derreteu-se dentro do meu peito.
Matilhas de cáes me rodearam,
cercou-me um bando de malfeitores.
Trespassaram as minhas máos e os meus pés,
posso contar todos os meus ossos.
Salvai-me das fauces do leáo
e dos chifres dos búfalos livrai este infeliz.
Hei de falar do vosso nome aos meus irmáos,
hei de louvar-Vos no meio da assembleia.

Evangelho segundo São João

19,28-37.

Naquele tempo, sabendo que tudo estava consumado e para que se cumprisse a Escritura, Jesus disse: «Tenho sede».
Estava ali um vaso cheio de vinagre. Prenderam a uma vara uma esponja embebida em vinagre e levaram-Lha á boca.
Quando Jesus tomou o vinagre, exclamou: «Tudo está consumado». E, inclinando a cabeça, expirou.
Por ser a Preparaçáo da Páscoa, e para que os corpos náo ficassem na cruz durante o sábado – era um grande dia, aquele sábado –, os judeus pediram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados.
Os soldados vieram e quebraram as pernas ao primeiro, depois ao outro que tinha sido crucificado com Ele.
Ao chegarem a Jesus, vendo-O já morto, náo Lhe quebraram as pernas,
mas um dos soldados trespassou-Lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
Aquele que viu é que dá testemunho e o seu testemunho é verdadeiro. Ele sabe que diz a verdade, para que também vós acrediteis.
Assim aconteceu para se cumprir a Escritura, que diz: «Nenhum osso Lhe será quebrado».
Diz ainda outra passagem da Escritura: «Háo de olhar para Aquele que trespassaram».


Santas Chagas de Cristo()

As Cinco Chagas de CristoO culto das Cinco Chagas do Senhor, isto é, as feridas que Cristo recebeu na Cruz e manifestou aos Apóstolos depois da Ressurreiçáo, foi sempre uma devoçáo muito viva entre os portugueses, desde os começos da nacionalidade. Sáo disso testemunho a literatura religiosa e a onomástica referente a pessoas e a instituições. Os Lusíadas sintetizam (1,7) o simbolismo que tradicionalmente relaciona as armas da bandeira nacional com as Chagas de Cristo. Assim, os Papas, a partir de Bento XIV, concederam paraos povos de língua portuguesaesta festa particular, que ultimamente veio a ser fixada neste dia.


Beata Eugénia Smet (Madre Maria da Providência)(religiosa. +1871)


Beata Eugénia SmetEugénia Maria Josefina Smet nasceuem França, no dia 25 de março de 1825. Sua infáncia foi tranqüila, no seio de uma família burguesa de origem flamenga, recebendo uma educaçáo com sérios princípios morais e cristáos.Aos dezessete anos, terminou os estudos e queria seguir a vida religiosa como as irmás do colégio do Sagrado Coraçáo, onde ficou interna por dez anos. Mas regressou para a família eingressou no apostolado leigo da paróquia. Primeiro comunicou ao seu confessor que havia feito o voto privado de castidade e depois começou a trabalhar nas obras de caridade.Ninguém da paróquia tinha tanta dedicaçáo quanto Eugénia. Distribuía diariamente alimentos aos carentes e aos enfermos. Sua participaçáo activa e objectiva aumentava cada vez mais os donativos para as obras Missionárias, deixando os padres admirados com seu senso de organizaçáo e carisma. "É necessário ajudar bem a Providência", dizia ela, justificando os crescentes donativos e pacotes de alimentos que conseguia.Aos vinte e oito anos resolveu criar uma associaçáo leiga de fiéis para interceder com orações, pelas almas do Purgatório. Apesar das adesões, tantas foram as dificuldades que decidiu fundar uma congregaçáo de religiosas. Durante três anos, Eugénia pediu conselhos a muitas pessoas influentes da Igreja, inclusive ao papa Pio IX e ao Cura d'Ars, que a apoiaram. Em 1856, Eugênia foi para Paris, onde iniciou a congregaçáo das madres Auxiliadoras das Almas do Purgatório. Mas, como ela conheceu o duríssimo "purgatório" que muitos passavam ainda em vida, concluiu que deveriam interceder nas duas frentes: as almas receberiam as orações e os vivos carentes, alimentaçáo, alfabetizaçáo e tratamento quando enfermos. Assim, sempre confiante na Providência, seguiu avante serena e decidida.Em 1859, as religiosas viram as suas Regras aprovadas. A fundadora recebeu o nome de madre Maria da Providência. Depoisdisso fundou novas casasem França e enviou religiosas para a China.Madre Maria da Providência faleceu em paz no dia 7 de Fevereiro de 1871. O papa Pio XII declarou Eugénia Smet, madre Maria da Providência, Beata, em 1957, com sua celebraçáo litúrgica no dia da sua morte.


Beata Rosália Rendu(religiosa, +1856)


Beata Rosália RenduA Beata Rosália Rendu, filha da Caridade de Sáo Vicente de Paulo, distinguiu-se pela dedicaçáo para com os menos favorecidos no bairro de Mouffetard, em Paris.Jeanne-Marie Rendu, de seu nome de baptismo, nasceu no dia 9 de Setembro de 1786 na cidadezinha de Confort (Jura, França), numa família simples, sendo a primeira das quatro filhas, nas quais a máe incute a piedade e a caridade.A família procurou acolher sacerdotes perseguidos durante os tempos difíceis da revoluçáo francesa e, entre eles, o próprio bispo de Annecy. Jeanne-Marie descobre no hospital o serviço das Filhas da Caridade e, a 25 de Maio de 1802 inicia o noviciado nessa Congregaçáo, em Paris, sendo enviada para o bairro de Saint Marceau onde permaneceu ao serviço dos pobres durante 54 anos, até ao dia da sua morte.Em 1814, Irmá Rosália faz os votos solenes, e 8 anos mais tarde é nomeada Superiora da comunidade. Deixa de ensinar e dedica-se ás visitas domiciliares distribuindo ajudas de acordo com o "Bureau de Bienfaisance" municipal e obtendo o auxílio de muitas pessoas abastadas que náo sabiam dizer náo a uma pessoa táo persuasiva.É a pioneira em abrir uma casa para acolher criancinhas em idade inferior a dois anos, para permitir que as máes encontrassem um trabalho remunerado. Náo foi bem compreendida nesta obra, pois segundo a sociedade da época, a máe deve permanecer em casa. Oferece aos jovens uma formaçáo profissional abrindo a primeira instituiçáo para esse mister. Mais tarde, vendo com emoçáo o desespero das pessoas idosas abandonadas, abre um Asilo para elas. A sua caridade vai além do bairro. Claude Dinnat escreve no seu artigo: "Por muitos anos, irmá Rosália manteve contacto com Il Bon Sauveur de Caen, hospital psiquiátrico fundado pelo Beato Padre Jamet. Ela convence-o a internar sacerdotes e religiosos em dificuldade e também muitos outros doentes.Ajuda algumas Congregações e Associações caritativas a estebelecer-se em Paris: a Sociedade de Sáo Francisco Regis, as comunidades das Filhas de Nossa Senhora de Loreto, as Damas Agostinianas do Sagrado Coraçáo de Maria, a Comunidade dos Padres Pobres, entre outras. A sua coragem e determinaçáo levam-na a ultrapassar as barricadas, durante a sublevaçáo de Julho de 1830, para ajudar os feridos. Mais tarde, durante as epidemias de cólera (1832 e 1849), a actividade de Irmá Rosália excede até ao heroísmo, chegando a recolher cadáveres pelas ruas.Em 1848 acontecem as mais sanguinolentas lutas entre o poder burguês e uma classe operária desenfreada, numa situaçáo desesperante. A Irmá Rosália, arriscando a própria vida nesses confrontos, procura manter-se fiel aos seus princípios de religiosa dedicada aos que sofrem; faleceu em 7 de Fevereiro de 1856.

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Categoria: Missa por Ano / Missal Católico 2024 / Missal Católico de fevereiro 2024

Publicado: 2024-06-30T19:54:35Z | Modificado: 2024-06-30T19:54:35Z